terça-feira, 20 de abril de 2010

Tribal invade a serra de Nova Friburgo


Tribal: diversas etnias em movimento


Professoras e alunas de dança tribal da escola Asmahan fizeram apresentações cheias de impacto durante o Underworld Fusion Fest, realizado no dia 17 de abril, no município de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro.

A abertura do show ficou por conta da Tribo Mozuna, integrada pelas dançarinas Aline Muhana, Kya Sharif, Lucielle Le Fay e Nadja el Balady. Elas dançaram ATS, American Tribal Style, considerada a modalidade pioneira da dança tribal.

A professora da unidade Jacarepaguá, Rhada Naschpitz, deixou a platéia hipnotizada com o Dark Fusion. Música forte e coreografia pautada pela energia da terra, traduzida em muitos movimentos que nasciam do solo e ganhavam expressão no alto. Outro destaque foi a apresentação de Gothic Gipsy. Os passos de dança cigana tiveram uma leitura sombria, combinando com o figurino completamente negro, que não é usual nas festas desse povo. As fortes expressões faciais de Rhada deixaram o público em suspense, acompanhando cada passo da dançarina com grande interesse.

A bailarina Nadja el Balady deixou uma marca de alegria com a sua interpretação de “Canto de Ossanha”, na modalidade Tribal Brasil. Profunda conhecedora das mais diversas manifestações culturais do nosso país, Nadja mescla com maestria passos típicos de folclores do norte ao sul com a carga emotiva do shark interpretativo árabe.

Na categoria Tribal Fusion, a dançarina Lucielle Le Fay imprimiu seu estilo próprio em coreografia que valorizou seus principais atributos: muita criatividade aliada à técnica corporal. Destaque para os movimentos de cambrê, de grande flexibilidade e beleza plástica.

Jhade Sharif foi a última bailarina do Rio de Janeiro a pisar no palco. Dona de um olhar capaz de incendiar uma platéia em segundos, Jhade iniciou sua apresentação ao som de uma gravação em inglês. Uma voz masculina tenebrosa fazia referências ao mundo imaginário dos dragões. A sua leitura do estilo Gothic Fusion combinou expressão facial assustadora com movimentos secos, bem marcados e de muito impacto.

Uma aluna que a cada dia que passa ganha mais experiência em cena, Nina, também representou o Asmahan. Com bastante empenho e segurança, ela apresentou coreografia de Dark Fusion. Nina simboliza bem o objetivo da escola, que tem como regra incentivar as alunas a buscarem o palco desde cedo como forma de aprimorar a arte.

O show teve ainda apresentações das dançarinas Milena Calado, Juliana Prado, Aerith, Crys Eda, Anne Nargis, Kelly Montarroyos, Lila Abdallah e Kadriya Mahin.

Um comentário:

  1. Sua cobertura jornalística da nossa viagem ta noa mil Rê!!!! bjks e sucesso com o blog asmahânico!!!! =D

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